VIOLÊNCIA

CENAS FORTES: Depois de brigar, CAC volta armado e mata funcionário de adega

Lincoln Karteson, de 46 anos, foi preso depois de matar um homem em briga; esposa diz que ele tem problemas psiquiátricos; assista ao vídeo

Lincoln Karteson é CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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Um homem chamado Lincoln Karteson Quirino Ferreira, de 46 anos, foi preso depois de atirar e matar um funcionário de uma adega, durante briga no estabelecimento.

O criminoso tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e o caso foi registrado, na noite deste domingo (13), no bairro Vila Formosa, zona leste de São Paulo.

Ele trabalhava fazendo fretes com caminhão. O boletim de ocorrência (BO) aponta que o homem não comprovou ter registro de nenhuma arma ao ser preso, “apesar de haver informações de que seria atirador esportivo”.

A esposa de Lincoln, que presenciou o crime, afirmou que o marido é alcoólatra e tem problemas psiquiátricos, além de tomar medicamento para depressão e insônia. Em depoimento, a mulher disse, ainda, que o homem “em casa, era uma pessoa tranquila, mas quando bebe, fica agressivo”.

Um jovem que estava na adega no momento do crime relatou que o atirador chegou “encostando nele”. Quando o rapaz reclamou, o CAC teria dito “eu encosto em quem eu quiser, aqui é polícia”. A testemunha também afirmou que Lincoln teria dado um tapa no rosto de um funcionário da adega, que reagiu com um empurrão, dando início a uma briga.

O atirador deixou o local, foi até sua casa, que fica perto da adega, e retornou com uma arma. Ao chegar, efetuou disparos que atingiram as costas do funcionário, na altura do abdômen, e a perna de um adolescente que estava no local.

A vítima foi encaminhada para o Hospital Benedicto Monte Negro, porém, não resistiu aos ferimentos. Já o adolescente foi levado ao Hospital Anália Franco.

Atirador foi preso em casa

Lincoln, “cuja esposa relatou ser CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador)”, conforme o BO, foi preso em casa, onde foram recolhidos cartuchos, uma arma de fogo e um simulacro de arma de fogo.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) divulgou uma nota em que diz que “o caso foi registrado como porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e homicídio (consumado e tentado) no 69º Distrito Policial [[Teotônio Vilela]".

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