CRIME BÁRBARO

Como um programa sexual terminou em esquartejamento no Paraná

Um jovem de 23 anos contratou os serviços de uma garota de programa e terminou tentando dissolver seu corpo com soda cáustica. Veja o que se sabe até agora

Rosemar Vinck, a vítima do crime brutal no interior do Paraná.Créditos: Redes sociais/Reprodução
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Uma história de absoluto horror ocorrida no interior do Paraná, há duas semanas, ganhou repercussão nacional nos últimos dias pelos contornos macabros revelados pelas autoridades que apuram o caso. O episódio envolve uma garota de programa de 45 anos, identificada como Rosemar Vinck.

Ela foi contactada por um aplicativo de mensagens para realizar um programa sexual na cidade de Medianeira, que fica no oeste do estado. O contratante era Stenio Biesdorf Martendal, um estudante universitário de 23 anos que estava sozinho em casa após se recusar a viajar com a família para o litoral.

Quando a profissional chegou à residência do rapaz, no dia 15 de janeiro, ela já havia combinado com ele o valor e a duração do encontro sexual. O que aconteceu a partir daí ainda não está claro, mas a Polícia Civil paranaense afirma já ter uma boa noção da dinâmica que terminou como um verdadeiro filme de terror.

Rosemar tinha avisado amigos que iria até Medianeira fazer o tal programa sexual. Como ela não voltou para casa no dia seguinte e não dava qualquer sinal de vida no celular quando procurada, essas pessoas que sabiam de seu último encontro a trabalho foram até a delegacia e registraram um boletim de ocorrência de desaparecimento, repassando à polícia tudo que sabiam a respeito do fato.

Em pouco tempo, os investigadores conseguiram rastrear o sinal do telefone de Rosemar e ele realmente levava até uma casa no bairro Condá, em Medianeira. O imóvel, de fato, estava relacionado ao fim macabro que a mulher teria. Era a residência de Martendal.

Ao ingressarem na casa, com autorização do rapaz, os investigadores já perceberam que ele tinha algumas marcas pelo corpo e também tinha as roupas com manchas de sangue. Não foi preciso procurar muito para entender o que estava se passando. Ao entrarem num dos cômodos, os policiais viram a cena dantesca: o corpo de Rosemar estava esquartejado, com os membros dentro de um balde e a cabeça e o tronco no interior de um saco plástico.

No recipiente onde as pernas e braços foram colocados, os restos humanos já estavam em estado de saponificação. Tal fato ocorreu porque o assassino havia colocado soda cáustica no material biológico na tentativa de dissolver o corpo. O jovem parecia transtornado e muito assustado.

Levado à delegacia, Martendal disse que marcou o programa sexual com a prostituta, mas que não tinha dinheiro para pagá-la. Na versão dele, ela teria começado a ficar agressiva e teria dito que iria à polícia contar que tinha sido estuprada por ele, o que inevitavelmente iria fazê-lo responder por um crime grave.

Ainda segundo seu depoimento, o estudante teria ficado muito nervoso e paranoico com a ideia de que seria preso por estupro e, então, resolveu assassinar a garota de programa. A ideia de tentar dissolver o corpo teria surgido ao perceber que ele não teria o que fazer com o cadáver depois do crime.

A Polícia Civil do Paraná informou que a versão parece crível e bate com alguns indícios já apurados. No entanto, os investigadores seguirão no caso até concluírem o inquérito, pois ainda há pontos a serem esclarecidos. Martendal teve a prisão preventiva decreta e segue detido numa unidade penitenciária do interior do Paraná.

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