Os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revelam um salto de 16,5% na geração de empregos com carteira assinada em 2024, consolidando uma recuperação histórica do mercado de trabalho sob o governo Lula.
Foram criados 1,69 milhão de postos formais no ano, elevando o estoque total para 47,2 milhões de vínculos ativos — um crescimento de 3,7% em relação a 2023.
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Desde janeiro de 2023, mais de 3,1 milhões de empregos formais foram gerados. Todos os setores econômicos registraram avanços, com destaque para Serviços (+929 mil vagas), Comércio (+336 mil) e Indústria (+306 mil), esta última impulsionada pela retomada de investimentos em infraestrutura e incentivos à manufatura.
A Construção Civil, alavancada por programas habitacionais, gerou +110 mil postos, enquanto o Nordeste (+4,34%) e o Norte (+5,07%) lideraram o crescimento regional, refletindo o foco do governo em reduzir desigualdades históricas.
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Mulheres (+898 mil) e trabalhadores pardos (+1,9 milhão) e pretos (+373 mil) foram os mais beneficiados, embora indígenas ainda enfrentem exclusão (-1.502 vagas).
O salário médio de admissão subiu 2,59% em termos reais, atingindo R$ 2.177,96.
Apesar da retração de -535 mil vagas em dezembro — padrão sazonal em anos de crescimento —, o acumulado anual consolida uma tendência sólida.