CRIME BÁRBARO

Final macabro no caso de jovem sumida no Rio após pegar carro de aplicativo

Casal foi preso e corpo foi encontrado pela polícia, revelando uma trama tão sinistra que chocou familiares e até vizinhos dos acusados

A jovem Larissa dos Santos Silva, assassinada no Rio.Créditos: Redes sociais/Reprodução
Escrito en BRASIL el

A jovem Larissa dos Santos Silva, de 25 anos, estava desaparecida havia quatro dias. A última informação a seu respeito vinha de uma câmera de segurança instalada numa casa do bairro São Francisco, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. No dia 21 deste mês, ela esperou por alguns minutos um carro de aplicativo chegar, entrou no veículo e desde então nunca mais foi vista.

A Polícia Civil do Rio passou a investigar o caso, enquanto amigos e familiares começaram uma busca incessante por Larissa, publicando nas redes sociais fotos da jovem e números para contato. Agora, o mistério chegou ao fim e as autoridades descobriram que ela foi vítima de um crime macabro, cujas suspeitas recaem sobre um jovem casal. Seu corpo foi encontrado enterrado numa casa de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

De acordo com os investigadores, pelas imagens do circuito de monitoramento que registraram Larissa tomando o carro de aplicativo foi possível ver a placa do veículo. Localizado, ficou claro para os policiais que o motorista não tinha qualquer envolvimento no sumiço. No entanto, uma outra informação sobre a corrida deu a pista central para a polícia: quem chamou o automóvel para o endereço onde a vítima embarcou foi um homem, identificado como Alan Santos Gusmão Júnior, de 26 anos, e o destino da viagem era a casa dele, em Nova Iguaçu.

Alan estaria mantendo um relacionamento com Larissa, embora seja casado com Leandra Victoria de Souza Fortunato, de 22 anos. O endereço onde o cadáver da jovem foi encontrado era a residência do casal e a maneira como os policiais chegaram ao corpo é que impressiona.

Alan Santos Gusmão Júnior e Leandra Victoria de Souza Fortunato, acusados pelo bárbaro crime

Um dia antes dos policiais concluírem de maneira inequívoca sobre o envolvimento de Alan no crime, um pedreiro procurou uma delegacia para contar que um homem havia o contratado para cimentar uma área no quintal de um imóvel no bairro da Posse, em Nova Iguaçu. O profissional teria aceitado o serviço, mas o contratante parecia nervoso e queria que ele desse início logo à obra. Na sequência, o sujeito foi direto e objetivo, mostrou ao pedreiro que tinha um corpo enrolado num tapete e que precisava cobri-lo com cimento o mais rápido possível. O homem era Alan.

Recusando a tarefa criminosa e sinistra, o pedreiro denunciou o contratante e levou os policiais ao local, onde o corpo de fato foi encontrado. A investigação aponta para um assassinato planejado por Alan e por sua esposa, Leandra. A tese é a de que Alan e Larissa iniciaram um romance num período de breve separação do casal, mas que o acusado seguiu saindo com a moça mesmo após reatar com a companheira. Flagrado na relação extraconjugal, os dois teria chegado à conclusão que matar Larissa seria a solução. O casal já foi preso pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e seguirá na prisão por decisão de um juiz após a audiência de custódia.

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar