A Justiça de São Paulo tomou uma medida drástica contra o assessor de Pablo Marçal (PRTB), Nahuel Medina, que agrediu o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima, no final do debate promovido pelo Flow Podcast.
Dessa maneira, a Justiça determinou medida protetiva a favor de Duda Lima. Com isso, Nahuel não poderá comparecer ao debate deste sábado (28), na TV Record, com o candidato do PRTB.
Te podría interesar
Marçal declarou, na manhã desta sexta-feira (27), que seu assessor vai ao debate da TV Record. "Se o Duda quiser distância, é melhor ele não ir. Vai ser normal. Ele só sai da equipe se o Datena sair. Ele foi o primeiro agressor e ninguém falou nada. O segundo agressor foi Duda Lima. Não tem nenhuma lei que desobrigue a ida dele", disse.
Apesar da fala de Pablo Marçal, Nahuel declarou que não irá ao debate e disse que tem vergonha de ter agredido Duda Lima no debate do Flow Podcast.
Te podría interesar
Marçal entra com ação civil contra Datena
A cadeirada desferida por José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura no último dia 15 não foi o único golpe sofrido pelo ex-coach. De lá pra cá, ele caiu nas pesquisas e ainda deixou no ar uma forte sensação de que ele, provocador e agressivo com os adversários, fez por merecer.
Por conta disso, Marçal tenta de tudo para reagir ao golpe. Na semana passada, seus advogados entraram com uma notícia-crime na Justiça Eleitoral uma notícia-crime contra Datena. Seus advogados querem que ele seja investigado e punido pelo crime de injúria, sem fazer menção à cadeirada.
Marçal ainda entrou com ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quinta-feira (26), pedindo indenização de R$ 100 mil por danos morais por conta da cadeirada. Segundo seu advogado, a agressão foi premeditada e provocou “efeitos devastadores” na esfera moral, física e psicológica, além de “constrangimento e humilhação pública” ao candidato do PRTB.
O advogado diz ainda que Marçal sofreu uma fratura no sexto arco costal e uma lesão no punho direito e teve sua imagem pública severamente afetada.
"Respeito mútuo"
Marçal também acusa Datena na ação de “uso da força bruta para calar um adversário político” e de “afronta direta ao processo democrático, colocando em risco a integridade do debate público, bem como a segurança dos demais candidatos e o direito do eleitorado de assistir a discussões eleitorais pautadas pelo respeito mútuo e pela troca de ideias”.