MARINGÁ (PR)

Médico italiano vai a jogo futebol no Paraná, importuna sexualmente mascote e acaba preso

O mascote não era sequer do Maringá FC, mas da empresa de água que patrocina o clube paranaense

O médico e a mascote.Créditos: Reprodução /Instagram
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O médico italiano Alfredo Colapietra, cirurgião plástico, veio ao Brasil nessa semana para ministrar um curso de lifting de rosto e pescoço na Universidade Uningá, em Maringá (PR), marcado para ocorrer entre os próximos dias 7 e 9 de agosto. O homem já havia anunciado a viagem em suas redes sociais na última semana, mas aparentemente deu tudo errado.

Ele foi preso no último domingo (4) após ir a uma partida do Maringá FC e ser denunciado por praticar importunação sexual contra mulher que trabalhava como mascote da Água Mineral Safira, empresa de água que patrocina o clube.

Em pleno estádio Willie Davis, a casa do Maringá FC, Colapietra avistou a mascota e pediu para tirar uma foto. Em meio às poses para a fotografia, teria passado as mãos nas partes íntimas da mulher.

A seguir, ele saiu de cena em direção à torcida, onde trocou de camiseta. No meio tempo, a mulher fez a denúncia para a Polícia Militar que, momentos mais tarde, encontrou o homem com a roupa trocada.

Colapietra foi preso em flagrante por importunação sexual e levado à Delegacia de Maringá. Outras pessoas tidas como envolvidas no episódio também foram levadas ao delegado, mas para prestarem seus depoimentos.

Em nota, Maringá FC afirma que defende que seu estádio seja um “local seguro para os todos os torcedores” e diz que não aceita condutas como a verificada na última partida. Também revelou que acionou o Ministério Público e a Federação Paranaense de Futebol para implementar o protocolo “Não é Não” no estádio. O objetivo é facilitar os alertas e a defesa das vítimas de importunação, assédio e outras condutas.

A Água Mineral Safira, para quem a vítima trabalha, também emitiu uma nota pública sobre o episódio em que prestou solidariedade à mulher importunada e afirmou ter acompanhado o registro do boletim de ocorrência junto às autoridades.

A Universidade Uningá, o médico e sua defesa ainda não se pronunciaram publicamente sobre o episódio. Quando o fizerem a matéria será atualizada.