HORROR POR DIVERSÃO

A “justificativa” absurda das adolescentes que desenterraram cadáver no PR

Caso das meninas que tiraram um corpo de dentro de uma cova num cemitério da região metropolitana de Curitiba chocou o país. Agora, elas resolveram “explicar”

Adolescentes que retiraram cadáver da sepultura no PR.Créditos: Redes sociais/Reprodução
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Um caso macabro que chocou o Brasil no fim da última semana teve um novo capítulo nesta segunda-feira (24). Há cinco dias, a Polícia Civil do Paraná tornou público um episódio dantesco de vilipêndio de cadáver, ocorrido no cemitério municipal de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, envolvendo três garotas de 14 a 17 anos. Tudo foi registrado em vídeo e as cenas causaram revolta nas redes sociais.

As jovens em questão, numa data ainda imprecisa, mas que teria sido pouco mais de um mês atrás, entraram no local e retiraram o caixão de um homem de dentro de uma cova. Como o ataúde já estavam em estado crítico, o cadáver estava facilmente acessível e elas, então, arrancaram o defunto, puxando pelas roupas, e o expuseram do lado de fora da sepultura, dando início a uma repugnante sessão de piadas com os restos mortais violados, referindo-se ao seu aspecto.

As cenas do crime, que é previsto no artigo 212 do Código Penal (vilipêndio de cadáver), viralizaram e produziram uma onda de repúdio. Como os rostos das menores é totalmente visível na gravação, a delegada do caso e os investigadores não tiveram dificuldades para identificá-las.

Na delegacia, as jovens justificaram a atitude dantesca e cruel a Juliana Cordeiro, delegada responsável pelo inquérito, como tendo sido fruto de “curiosidade”. Sim, elas apenas queriam saber como ficava um corpo depois de sepultado, passado algum tempo.

A policial informou que as três responderão por ato infracional equivalente ao crime de vilipêndio de cadáver, já que menores não podem responder criminalmente da mesma maneira que adultos. Ainda segundo as autoridades, os pais das jovens (duas são irmãs) disseram na delegacia que tinham conhecimento do ato horrendo praticado pelas filhas.

O caso foi encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude de Piraquara que deve deliberar agora por uma medida socioeducativa para as envolvidas, que junto com os responsáveis foram liberadas para que compareçam nos próximos dias ao Ministério Público.