TRAGÉDIA NO RS

Aeroporto de Porto Alegre suspende voos por tempo indeterminado

Local ficou completamente alagado após pior enchente da história do Rio Grande do Sul

Aeroporto de Porto Alegre ficou inundado após chuvas no RS.Créditos: Reprodução/Vídeo/Redes Sociais
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Com as fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou completamente alagado e precisou suspender voos por tempo indeterminado O comunicado foi divulgado nesta segunda-feira (6) pela concessionária Fraport, que administra o aeroporto. 

A nota divulgada vinha com prazo para o dia 30 de maio, mas a Fraport esclareceu que a data é apenas para cumprir a legislação aeroportuária e que não há previsão de retomada das operações.

Na última sexta-feira (3), a pista e o pátio do aeroporto foram atingidos pelas enchentes. As operações de pouso e decolagem foram suspensas. A Fraport orientou os passageiros a procurarem a companhia aérea responsável pelo seu voo para mais informações.

Veja imagens do aeroporto abaixo:

A concessionária também informou que os aeroportos das cidades de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Ângelo estão operando, “mas podem ser impactados pelas condições meteorológicas no estado”.

Chuvas no Rio Grande do Sul

As chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram mais de 80 mortos e 111 desaparecidos. Ao todo, 850,4 mil pessoas foram afetadas pelos temporais. A Defesa Civil também aponta que 21.957 estão desalojadas.

Desde o início, os municípios atingidos estão sendo evacuados. Em Porto Alegre, a população de diversos bairros, como Menino Deus, Cidade Baixa e Sarandi, teve de deixar suas casas. 

O governo gaúcho articula ações de resgate e reconstrução com a ajuda do governo federal, que já disponibilizou agentes da Força Nacional, montou um escritório no estado para acompanhar de perto as ações e liberou R$ 600 milhões em emendas parlamentares para o RS.

Além disso, o governo federal também planeja um "orçamento de guerra" para a reconstrução do estado. A medida está sendo debatida com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e 13 ministros que iniciaram, nesta segunda-feira (6), uma série de reuniões com lideranças partidárias.