Um vídeo perturbador amplamente divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (2) mostra o pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista Lagoinha, de Belo Horizonte, dizendo durante um culto que já beijou a boca da própria filha e que falava coisas de natureza libidinosa para a jovem no passado.
“Eu peguei minha filha um dia, dei beijo nela, falava que amava ela... Ela passava e eu falava ‘nossa, que mulherão, hein... Ai se eu te pego’... Aí ela ficava assim: ‘credo pai, vocês já é da mamãe’... Aí eu beijava ela, aí um dia ela distraiu assim e eu dei um beijo na boca dela... ‘Que isso, pai?’... Aí eu falei assim, que quando eu encontrar o seu namorado eu vou falar assim ‘você é o segundo, eu já beijei’...”, contou o clérigo cristão.
Barreto, aliás, é um dos gospelstars preferidos do bolsonarismo. Figura apreciada pelos setores evangélicos ultrarreacionários, o pastor já tinha ficado famoso em há 12 anos por “cheirar a Bíblia”. Sim, em 2012 o “religioso” apareceu em uma foto com o livro sagrado dos cristãos aberto e simulando cheirar algo, tapando uma das narinas, da mesma forma que fazem os usuários de cocaína. Ele fez coro nas redes sociais daquele período para subir a hashtag “#eucheiroabíblia”.
No caso do culto da capital mineira, no qual contou que beijou a filha na boca e que proferiu palavras pouco comuns para a herdeira, Barreto foi aplaudido e reverenciado com risos e gargalhadas após a declaração dantesca. Diante do rebuliço gerado pela história narrada, a filha do pastor decidiu entrar no circuito e correu para dizer que “seu pai nunca fez nada com ela”, tendo sido sempre “uma figura paterna maravilhosa” e que o escândalo é fruto de uma “retirada de contexto” das palavras do líder evangélico. Para quem viu um ato de pedofilia na narrativa, a jovem chamou de “maldosos”.
Veja o vídeo: