VIOLÊNCIA DESMEDIDA

Preso acusado de matar e decapitar homem dentro de hospital no CE por ciúmes

Crime chocante ocorreu nas dependências do Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza. Autor era ex-funcionário da unidade de saúde

Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza.Créditos: Prefeitura de Fortaleza
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A Polícia Civil do Ceará prendeu na tarde de terça-feira (23) o acusado de matar a tiros um funcionário do Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, e depois decapitá-lo dentro da unidade de saúde. A identidade do suspeito não foi revelada, mas ele tem 41 anos e é um ex-empregado do local.

O crime brutal ocorreu no mesmo dia da detenção do suposto autor, mas pela manhã. Francisco Mizael Souza da Silva, de acordo com as autoridades, despertava ciúmes no acusado, que também trabalha no IJF. Segundo testemunhas, a morte ocorreu num setor de recebimento de cargas do hospital, o que fez com que funcionários das equipes administrativa e de saúde pensassem que os quatro disparos ouvidos tinha ocorrido na rua.

Francisco Mizael teria sido alvejado no mencionado setor e, na sequência, teve a cabeça arrancada com uma faca pelo assassino, que ainda teria fotografo a cena dantesca do cadáver ensanguentado com a parte seccionada ao lado. Ele fugiu logo após o crime, mas foi encontrado horas depois pelos investigadores na cidade de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. Um outro funcionário que estava próximo da vítima fatal foi ferido e imediatamente encaminhado para o centro cirúrgico da unidade.

“A pessoa que praticou esse crime é um ex-funcionário demitido no ano de 2022 e que, por motivos de ciúmes, veio praticar esse homicídio contra a vítima”, disse o secretário de Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio. A polícia investiga uma falha no sistema de segurança do IJF, já que o assassino teria ingressado no hospital com um crachá e por meio de reconhecimento facial, já que trabalhou lá até dois anos atrás.

A diretoria do Instituto Doutor José Frota emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido e destacou que o órgão preocupa-se neste momento “com as famílias das vítimas” que estariam “sendo acolhidas”, reiterando que a apuração do crime “está sendo acompanhada pelos órgãos de segurança”.