Dois acontecimentos seguidos, em locais e com pessoas de classes sociais bem diferentes, mostram como age a PM do governador Tarcísio de Freitas.
Cena 1
Na madrugada de domingo, 31 de março, o estudante e empresário Fernando Sastre de Andrade Filho pilotando seu Porsche, avaliado em mais de R$ 1 milhão, em alta velocidade, entrou em cheio na traseira de um carro de aplicativo matando o motorista Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.
A mãe do jovem chegou ao local e pediu aos policiais de Tarcísio para levar o filho ao hospital, porque ele estava com um pequeno ferimento na boca. Os PMs autorizaram, sem nem ao menos realizarem um teste de bafômetro.
A mãe e o jovem não foram ao hospital onde afirmaram que iriam, e o estudante só deu as caras ontem, quando se apresentou com advogados e conseguiu liberação da Justiça para responder pelo crime em casa.
Cena 2
Corte rápido para outro local, agora na periferia de São Paulo. A mesma PM de Tarcísio aborda violentamente um jovem negro e sua família, inclusive o pai cadeirante.
Em duas cenas, o retrato nu e cru da Polícia Militar de Tarcísio de Freitas: toda tchutchuca e respeitadora dos direitos dos milionários. Violenta e assassina com os pobres e pretos da periferia.