Internautas desconfiaram que um folião fantasiado de castor durante o desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel nesta segunda-feira (12), na Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro, fosse o bicheiro Rogério Andrade.
E não é para menos. Em prisão domiciliar, Andrade não obteve autorização da Justiça para acompanhar a escola da qual é patrono. O que levou à desconfiança de todos foi a proximidade do tal personagem com a rainha da bateria da escola, Fabíola de Andrade, esposa do contraventor.
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"A chance desse bicho aí ser ele (Rogério Andrade) com uma tornozeleira eletrônica na Mocidade é de aproximadamente 97%....", brincou um internauta em seu perfil no X (antigo Twitter).
Algo, no entanto, chama a atenção. Andrade tem que se recolher diariamente às 20h. Além disso, o que dificultaria ainda mais sua saída, ele é obrigado a usar tornozeleira eletrônica, além de ter que comparecer à Justiça, uma vez por mês.
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Relembre o caso
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu trancar, em fevereiro de 2022, a ação penal à qual o bicheiro respondia pelo homicídio de Fernando Iggnácio, marido da prima de Andrade, Carmem Lúcia, filha do contraventor Castor de Andrade.
Após ficar quatro meses preso sob as acusações de chefiar uma organização criminosa que domina o jogo ilegal na Zona Oeste e de distribuir propinas a policiais, o sobrinho de Castor foi solto em dezembro daquele ano, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A prisão dele foi convertida a seguir em domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
Com infromações do Globo