BRUTALIDADE

Holandês morre após ser espancado por causa de correntinha no Centro de SP

Ele foi agredido por um grupo após reagir a um assalto na 25 de Março, em 13 de janeiro. Polícia tenta identificar assassinos por imagens de câmeras de segurança

Bando espanca holandeses no Centro de SP. Um deles morreu.Créditos: Divulgação
Escrito en BRASIL el

Um cidadão holandês morreu no último sábado (27) depois de ficar 14 dias internado após sofrer um espancamento ao reagir a um assalto realizado por um grupo de criminosos na região da 25 de Março, no Centro de São Paulo. O crime ocorreu em 13 de janeiro e a vítima fatal estava acompanhada de um amigo, da mesma nacionalidade, que sobreviveu.

Segundo a Polícia Civil paulista, os bandidos queriam roubar uma correntinha de ouro que Hessel Hoeskstra, de 58 anos, usava. As agressões provocaram traumatismo craniano no estrangeiro, que chegou a ficar entubado e a passar por vários procedimentos no Hospital Nove de Julho. Os dois holandeses estavam morando temporariamente no Brasil por conta do trabalho. Ele caiu e bateu a cabeça durante a ação.

O ataque ocorreu na Ladeira da Constituição e câmeras de vigilância da área flagraram o momento em que o bando cercou os dois homens. Eles reagiram à abordagem dos criminosos, que passaram então a agredi-los. Vários golpes foram desferidos das vítimas, até que uma delas cai no chão.

Poucos dias após o crime, o amigo da vítima fatal voltou para a Holanda e as autoridades brasileiras devem ouvi-lo agora por vídeo conferência. Registrado como latrocínio, o crime está a cargo da 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da Delegacia Seccional Centro.

A delegada que dirige o inquérito, Samira Vieira Fares, responsável pela 1ª Cerco, informou que as investigações seguem durante todos esses dias e que o uso das imagens de câmeras de segurança será fundamental para a identificação dos assassinos, que aparentemente eram cinco.

O consulado da Holanda na cidade de São Paulo diz que ofereceu todo o auxílio necessário às duas vítimas, mas que não poderia detalhar nada sobre essa assistência, pois a legislação que versa sobre a privacidade de seus cidadãos veta tal publicidade. O órgão diplomático afirmou ainda que em relação ao crime, em si, são as autoridades brasileiras que devem se pronunciar.