ALIMENTAÇÃO

Quais as 11 marcas de azeite suspensas pelo governo e como escolher o mais seguro para consumo

Mais de 97 mil litros de azeite foram suspensos só este ano, número maior que todo o ano de 2023, quando foram apreendidos 82 mil produtos

Imagem ilustrativa.Créditos: JillWellington / Pixabay
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O azeite de oliva é o segundo alimento mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). No Brasil, o órgão voltou a agir contra produtos irregulares, proibindo, nesta quinta-feira (3), a comercialização de 11 marcas consideradas impróprias para o consumo.

Entre as marcas vetadas estão: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa. Não é a primeira vez que o Mapa identifica irregularidades em lotes de azeite vendidos no país, reforçando a necessidade de maior fiscalização e cuidado na hora da compra.

Para isso, a Fórum elencou algumas recomendações feitas por especialistas ao escolher o óleo vegetal no mercado.

  • Não comprar azeite a granel;
  • Fique atento aos ingredientes contidos;
  • Desconfiar do preço - azeites com preços muito baixos pode conter alguma irregularidade;
  • Data de envase - é preciso que a data de fabricação seja recente;
  • Verificar azeites proibidos - conferir regularmente a lista de produtos suspensos Ministério da Agricultura.

A luz, o oxigênio e o calor são os grandes vilões do azeite. É por isso que as embalagens escuras, como as de vidro escuro, são tão importantes. Elas protegem o produto da luz, evitando a oxidação e a perda de suas propriedades.

Além disso, a data de produção é fundamental: quanto mais recente, melhor. Afinal, como explicou Ana Beloto, azeitóloga e referência no setor à revista Forbes, o azeite é um 'suco de azeitona' e, como tal, “deve ser consumido fresco”.

Em apenas seis meses, as autoridades apreenderam mais de 97 mil litros de produto adulterado, segundo dados do Ministério da Agricultura, o maior número de azeites suspensos desde 2023. Neste primeiro semestre, houve um aumento de 17% em relação ao ano passado. A principal fraude consiste na adição de óleos vegetais, como soja, e corantes para imitar o azeite de oliva.