Um cliente do bar Puxadinho Gastrobar, no Distrito Federal, foi preso na quinta-feira (17) após assediar uma garçonete que trabalha no local. O homem chegou alterado ao estabelecimento e foi grosseiro dizendo ao garçom que não queria ser atendido por um homem, exigindo que uma colega de trabalho do funcionário fosse anotar seus pedidos.
Uma jovem foi então chamada para atendê-lo, mas o sujeito passou a importuná-la, mandando que ela se sentasse na mesa e bebesse com ele. Com a negativa da garçonete, Leandro da Costa Brasil, de 30 anos, passou a ficar alterado e ao passar a mão de forma bruta e sem consentimento na mão da empregada do bar, acabou arrancando um brinco que ela tinha na orelha.
Assustados, os empregados acionaram a Polícia Militar. Enquanto a viatura não chegava, o acusado passou a ameaçar a trabalhadora que não aceitou suas investidas. “Eu vou descobrir onde você mora e, se você
não ficar comigo hoje, não irá ficar com mais ninguém, porque eu vou tirar sua vida”, disse Leandro. Ele ainda tentou beijá-la à força.
No caixa, o homem ainda passou a assediar a moça que recebe os pagamentos, que está grávida. Ela passou mal e precisou de atendimento.
Com a chegada da PM, o assediador foi revistado e como nada foi encontrado, ele foi liberado. Minutos depois, Leandro retornou ao bar, desta vez com duas facas, dizendo que ia matar a funcionária e seus companheiros de função. A polícia precisou novamente ser chamada.
Como na segunda abordagem o indivíduo estava na posse das duas facas, os PMs o conduziram à 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, e o delegado da unidade o prendeu em flagrante por importunação sexual e porte de arma branca.
Segurança morto no último domingo
Há uma semana, no final da noite de domingo passado (13), o segurança Jorny Thiago Abreu Adorno, de 23 anos, foi morto a tiros na frente do Puxadinho Gastrobar. Ele tentou impedir que um cliente, identificado como Felype Barbosa da Silva, de sair do local sem pagar a conta.
Em meio à confusão, Felype sacou uma pistola e deu 15 tiros, matando o segurança e ferindo gravemente uma criança de 10 anos que passava pelo lugar, que segue internada num hospital de Brasília. O acusado foi preso um dia depois pela Polícia Civil, escondido num hotel da cidade de Valparaíso (GO).