HORROR

CAC que matou PMs e família chacinada ao vivo: Revelado motivo inicial da ocorrência

Irmã do atirador, também morta, transmitiu execução no Instagram. Secretaria de Defesa Social de PE explicou começo da confusão que resultou em morticínio

Créditos: Instagram/Reprodução
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A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco apresentou, neste domingo (17), uma explicação para o início da ocorrência que terminou num verdadeiro morticínio no estado. Um homem com registro de CAC matou dois PMs na noite de quinta-feira (14), em Camaragibe (PE), teve os irmãos executados por um bando encapuzado horas depois no mesmo bairro, a mãe e a esposa assassinadas em Paudalho (PE), a 30 km, e acabou morto em circunstâncias pouco claras numa operação policial na manhã seguinte, no município onde o caso teve início. A irmã do CAC transmitiu ao vivo pelo Instagram a própria morte e a chacina que vitimou a família.

De acordo com a pasta do governo pernambucano, a central de atendimento da Polícia Militar, que atende pelo telefone 190, foi acionada por volta das 21h de quinta (14) para atender a uma denúncia que apontava para um homem armado que fazia disparos para o alto na laje de uma casa do bairro de Tabatinga. Ele estaria bebendo com outros homens e efetuando tiros para o alto.

De fato, Alex da Silva Barbosa, de 33 anos, estava na tal laje bebendo com outras pessoas e portava uma arma com mira laser devidamente regularizada, já que ele possuía registro de “Colecionador, Atirador, Caçador” (CAC), muito popularizado e facilitado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Não foi possível comprovar se realmente Alex, ou outra pessoa, atirava para cima durante a confraternização.

Quando os policiais chegaram e anunciaram a abordagem, segundo testemunhas, sequer houve tempo para qualquer coisa. Alex, exímio atirador, disparou um tiro na cabeça de cada um dos agentes, identificados como Rodolfo José da Silva, 38 anos, que era cabo, e Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, um soldado. Um adolescente de 14 anos e uma mulher grávida também teriam sido feridos na reação do CAC, mas sem gravidade.

Horas depois, por volta das 2h da madrugada de sexta-feira (15), um grupo de homens encapuzados chegou à região onde Alex e os familiares moravam e executou com dezenas de disparos os irmãos dele Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos de 25 anos, e Agata Ayanne da Silva, de 30 anos. Esta última realizava uma transmissão ao vivo pelo Instagram e acabou por registrar a chacina que tirou a vida dela e dos irmãos mais novos.

Na manhã de sexta, os corpos de Maria José Pereira da Silva e Nathália Nascimento, cujas idades não foram reveladas, foram encontrados numa área de matagal do município de Paudalho, na Zona da Mata. Por fim, mais algumas horas à frente, Alex foi morto no que seria uma operação de busca realizada por policiais militares, embora a ação siga cercada de informações imprecisas e desencontradas.

Veja o vídeo da chacina transmitido ao vivo (IMAGENS FORTES):