BRUTALIDADE

Maldade pura: O detalhe cruel no assassinato da professora de 26 anos no Rio

Vitória Romana Graça manteve um relacionamento com uma adolescente de 14 anos e teria assinado sua sentença de morte ao romper com ela. Mãe da garota é a principal suspeita

A professora Vitória Romana Graça, assassinada no Rio.Créditos: Redes sociais/Reprodução
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Um crime chocante ocorrido no Rio de Janeiro, na última semana, deixou o Brasil perplexo. A professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi encontrada morta após manter contato com familiares durante toda a noite, exigindo transferências de dinheiro para um grupo de sequestradores que a mantinha sob ameaça. A família chegou a enviar os valores, mas de nada adiantou.

Só que as investigações mostraram que não se tratava de um crime comum. A professora manteve por quatro meses um relacionamento com uma adolescente de 14 anos, mas após notar que estava sendo explorada financeiramente pela família dela, resolveu pôr um ponto final no namoro. Vitória, naquele momento, assinava sua sentença de morte.

A mãe da garota, identificada pela Polícia Civil fluminense como Paula Custódio Vasconcelos, foi atrás da educadora, acompanhada do filho também menor, de 16 anos, na escola pública onde a professora lecionava. Ela não teve dificuldades para ter acesso à ex-namorada da filha, já que o irmão adolescente da menina estudava no estabelecimento. Lá, Paula insistiu para que se encontrasse com Vitória para conversarem e demovê-la da ideia de romper com a garota.

Amigos que já tinham notado o comportamento abusivo e interesseiro da mãe da então namorada de Vitória a alertaram para que, no caso de aceitar o encontro, o fizesse num local público, aos olhos de todos. Mas a professora acabou indo ao encontro de Paulo em outro lugar e foi sequestrada.

Depois de toda a extorsão praticada pela mãe da adolescente, que segundo a polícia estaria acompanhada do outro filho e possivelmente de mais comparsas, ela teria decidido pela execução da vítima, que foi colocada numa mala e queimada, numa área erma da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Uma informação disponibilizada pela perícia criminal sobre o exame necroscópico da professora, no entanto, acabou ganhando notoriedade e mostrando a cruel extrema dos assassinos de Vitória. Nos pulmões dela foram encontrados muitos vestígios de fuligem, o que indica que, trancada dentro da mala, num espaço minúsculo, a jovem foi queimada viva, pois inalou grande quantidade dos resíduos resultantes do processo.

Paula foi presa pela Polícia Civil e teve a prisão convertida em preventiva após uma audiência de custódia, realizada no domingo (13). Ela já tinha um mandado de prisão em aberto, sob a acusação de roubo qualificado, praticado há alguns anos, na companhia de um menor de idade à época. Os investigadores agora tentam descobrir quem seriam os outros envolvidos no bárbaro homicídio.