JURA?

“Bebi gasolina” e “gema com vinho pra gripe”; as desculpas para não soprar o bafômetro

Detran-SP divulgou a lista de justificativas dos motoristas que se recusaram a se submeter ao exame para saber se tinham consumido bebida alcoólica

Imagem ilustrativa.Créditos: Detran-RS
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Todos os dias muitos motoristas brasileiros se negam a soprar o bafômetro quando são parados em barreiras policiais de todo o país, o que se supõe que seja pelo fato de terem bebido e depois pegado no volante. Fica sempre uma situação embaraçosa ter que explicar ao policial a razão pela qual aquele cidadão se recusa a realizar um exame que só dará positivo se ele estiver cometendo um crime.

Pois saiba que o Detran-SP divulgou uma lista com as mais bizarras desculpas que os motoristas deram nos últimos anos para se recusarem a soprar o aparelho que mede a dosagem de álcool no organismo de seu usuário. A inciativa vem após o órgão que fiscaliza o trânsito no estado mais populoso do Brasil constatar um aumento de 64% no número de condutores que se negam a fazer o teste.

A relação de justificativas vergonhosas foi produzida a partir dos dados constantes nos recursos apresentados pelos motoristas após serem autuados em alguma blitz às chamadas Jaris, que são “Juntas Administrativas de Recursos de Infrações”.

Veja alguns dos motivos alegados para não realizarem o teste do bafômetro em São Paulo:

– Bebi depois do fim de um relacionamento.

– Estou resfriado e tomei remédio caseiro à base de mel, vinho do Porto e gema de ovo.

– Meus olhos estão vermelhos por causa da poluição da cidade.

– Bebi café com conhaque porque estou gripado e com tosse.

– Engoli gasolina sem querer porque o carburador do carro estava entupido e suguei o combustível com uma mangueira

– Não estava dirigindo, estava dormindo no veículo parado em frente à minha casa.

– Jantei e comi uma receita que tinha molho com vinho.

– Uso dentadura e não queria passar por esse constrangimento porque tinha mais gente no local.

– Não sei quem soprou o aparelho antes de mim (mesmo sendo avisado pelos PMs de que o bocal é descartável).