A palavra “bolsonarismo” está cada vez mais ganhando o status de um sinônimo para “burrice absoluta” e “total falta de sintonia com o mundo”.
Horas depois de darmos a notícia de que o senador Eduardo Girão (Novo-CE) errou de continente na hora de denunciar à ONU as supostas “violações de direitos humanos” de Alexandre de Moraes contra os presos do 8 de janeiro, eis que um desses presos, em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, disse que havia viajado para Brasília no dia dos atos golpistas para protestar contra uma lei inexistente. Em outras palavras, se expôs e acabou preso por uma fake news.
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- O homem tem 51 anos, trabalha como mecânico e é morador de Campo Verde, no Mato Grosso.
- Foi detido por policiais militares durante os ataques de depredação em plena Esplanada dos Ministérios naquele 8 de janeiro.
- Com ele foi encontrado um facão de 30 cm na cintura e uma mala que continha estilingues e esferas de ferro.
- Segundo seu depoimento, o facão foi usado para erguer sua barraca e o estilingue com as bolas de ferro seriam usados para que ele pudesse se “defender de esquerdistas”.
- Ele saiu de Campo Verde em 6 de janeiro, junto de um comboio golpista, rumo ao acampamento armado diante do Quartel-General do Exército na capital.
- Também disse à polícia que se considera um “patriota” e sua intenção na capital era “protestar pela liberdade e contra a lei que proibia os cidadãos de falar mal de ministros, parlamentares e governantes”.
- O problema é que tal lei simplesmente não existe.