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VÍDEO - João Bettega, do MBL, é agredido por estudantes ao invadir a UFSC: "Quase morri"

Influenciador de direita, em maio, foi condenado pela Justiça por expor adolescente autista em vídeo nas redes sociais; agora, chora e diz que foi vítima de "tentativa de homicídio"

João Bettega, do MBL, é agredido na UFSC.Créditos: Reprodução
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O influenciador de direita João Bettega, membro do Movimento Brasil Livre (MBL), o grupo que reúne nomes como os de Kim Kataguiri, Arthur "Mamãe Falei" e Renan Santos, afirmou que foi agredido por estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) nesta quinta-feira (13). 

Bettega e outros integrantes do MBL forram à instituição, segundo eles mesmos, para fazer uma ação de "fiscalização", que consistia em apagar pichações em paredes do prédio da universidade. 

Em vídeo divulgado através das redes sociais, João Bettega alega que sofreu uma "tentativa de homicídio" e diz que seus agressores são "esquerdistas". 

"Acabei de sofre uma tentativa de homicídio na UFSC, entrei lá para fazer uma fiscalização e 5 pessoas me encurralaram e me arrebentaram na porrada. Estou bem machucado, eu quase morri. Graças a Deus acabei sobrevivendo", declarou. 

Em nota após o ocorrido, a direção da UFSC informou que "repudia qualquer ato de violência" em suas dependências, mas ressaltou que "houve acesso e intervenções não autorizadas pela Instituição no prédio do Centro de Convivência, edificação que está parcialmente inoperante e que tem áreas sem condições de uso". 

"Cabe destacar que a Universidade condena a ação de grupos organizados, externos à instituição, que promovem invasões a espaços educacionais e atitudes que claramente expressam o desconhecimento da realidade institucional, maculando a imagem da UFSC", diz ainda o comunicado da universidade. 

Veja vídeo em que Bettega relata a agressão

Condenado pela Justiça

Em maio, João Bettega foi condenado pela Justiça a retirar do ar um vídeo em que fazia perguntas de cunho político para um adolescente autista de 16 anos. 

"Ele chegou muito nervoso e mostrou que o vídeo foi publicado na página do João Bettega. Quando foi na manhã seguinte, eu fui ler com mais calma. Aí eu me assustei bastante. Já tinham 300 e poucos comentários, uns comentários muito absurdos [...] ‘olha só, parece um retardado’. Palavras imensamente capacitistas, preconceituosas e pejorativas”, disse a mãe do jovem.