BIZARRO

O caso do homem que arrancou as orelhas e simulou sequestro para reatar com ex

A Polícia Civil do Mato Grosso descobriu a farsa e o homem foi indiciado por falsa comunicação de crime, após fingir ter sido torturado

A história aconteceu em Confresa.Créditos: Divulgação/Prefeitura
Escrito en BRASIL el

Após investigações, a Polícia Civil do Mato Grosso desvendou o caso de um suposto “sequestro”, seguido de “tortura”. Tudo não passou de uma farsa.

Um homem, cujo nome não foi divulgado, acabou indiciado por falsa comunicação de crime, depois de fingir que foi torturado após sequestro, em Confresa (MT).

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A conclusão do inquérito é que ele se automutilou e cometeu o crime para tentar reatar um relacionamento amoroso.

A polícia informou que, durante os relatos, o homem alegou ter sido sequestrado por quatro pessoas encapuzadas e colocado em um carro. Depois, afirmou ter sido levado para uma região de mata, onde suas orelhas foram arrancadas em uma sessão de tortura.

A denúncia apontou, ainda, que, após as agressões, os suspeitos o abandonaram na região central de Confresa, a cerca de 1.050 km de Cuiabá. Um homem chegou a ser investigado por envolvimento no “sequestro”.

Porém, as apurações concluíram que a “vítima” passava por problemas conjugais e se automutilou. Seu objetivo era arrancar as próprias orelhas para provocar pena na mulher e, com isso, tentar reatar o relacionamento com a ex-namorada.

A polícia descobriu, também, que o homem realizou várias pesquisas relacionadas à automutilação no dia em que disse ter sido sequestrado: “Como cortar orelha de cachorro”; “como cortar orelha de um homem” e “quais os perigos”.

Denúncia mobiliza vários policiais

“No mesmo dia, à noite, ele se automutilou e dois dias depois procurou a polícia relatando ter sido vítima de tortura. A Delegacia da Polícia Civil empregou vários policiais na investigação devido à gravidade da denúncia”, divulgou a Polícia Civil, de acordo com o site BandaB.

O homem pode ser condenado a até oito anos de cadeia por denunciação caluniosa.