BARBÁRIE

Pedófilo do DF: Ex abre o jogo sobre relacionamento com criminoso

Jovem de 22 anos diz que não tem relação com os crimes e mesmo assim recebe ameaças de morte na internet

Daniel Moraes Bittar, 42 anos.Créditos: Reprodução
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Synara da Silva Ávila é uma jovem de 22 anos que namorou, durante os últimos 3 meses, com Daniel Moraes Bittar, o homem de 42 anos preso por suspeita de sequestrar, estuprar e manter uma menina de 12 anos em cárcere privado no seu apartamento na Asa Norte, em Brasília. Acusada sem provas de ter colaborado com os crimes do homem – ora chamado de “pedófilo do DF” nos meios de comunicação e redes sociais – ela deu uma entrevista ao portal Metrópoles nesta sexta-feira (30) em que negou ter tido conhecimento dos crimes e abriu o jogo sobre a relação “estranha” com Bittar.

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A jovem conta que durante os 3 meses em que saiu com Bittar, ela jamais imaginou que estivesse com um criminoso. De acordo com seu relato, eles não tinham propriamente um namoro, apenas estavam saindo esporadicamente e se conhecendo. Synara relata que não foram muitos os encontros durante esse período, e a maioria deles em bares e restaurantes. Ela diz que esteve em apenas duas ocasiões no apartamento do homem e descobriu seus crimes através da imprensa.

“O pessoal fica me perguntando como eu era namorada e não sabia do material que ele guardava em casa. Eu realmente não vi, eu não tinha acesso aos quartos do apartamento dele. Ele mantinha todos trancados. Estou enojada”, disse.

Ela mostrou um semblante abalado à imprensa, e justifica dizendo que, para além do choque de descobrir que estava saindo com um criminoso violento, ainda tem recebido inúmeras ameaças de morte nas redes após ter sido acusada injustamente de colaboração com o homem. Ela quer ser desvinculada da história para poder seguir a vida.

“Não tenho culpa e estou sendo gravemente ameaçada. Ele era uma pessoa com quem eu convivia e tinha saído poucos dias antes do crime. Poderia ser eu no lugar daquela menina. Penso que foi livramento, porque ele poderia ter feito o mesmo comigo”, afirmou. Synara também disse que durante alguns encontros, o homem teria ‘brincado’ que a transformaria em uma “escrava sexual”.

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