CRIME BÁRBARO

Homem espanca motorista de aplicativo com taco de beisebol e pode ter enterrado ainda vivo

Luís André Justiniano, de 33 anos, confessou que espancou Glauber Humberto Florentino, de 35 anos, e levou a polícia até um canavial no interior paulista, onde corpo foi encontrado em uma cova rasa.

Glauber Humberto Florentino, assassinado em Araçatuba.Créditos: Arquivo pessoal / Reprodução
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Um crime bárbaro chocou os moradores de Araçatuba, cidade localizada a 520 quilômetros da capital paulista. Com requintes de crueldade, um homem assassinou um motorista de aplicativo e pode ter enterrado o rapaz ainda vivo em um canavial na cidade vizinha de Bento Gonçalves, a cerca de 45 quilômetros.

O corpo de Glauber Humberto Florentino, de 35 anos, foi encontrado pela Polícia Civil no último domingo (12) em uma cova rasa no canavial após a prisão de Luís André Justiniano, de 33 anos, que confessou o crime.

Florentino estava desaparecido desde o dia 1º de março e a polícia chegou até Justiniano por ter sido o último contato do motorista de aplicativo registrado no celular.

Após ser capturado pela polícia, Justiniano confessou ser o autor do assassinato, levou os agentes até o canavial e deu detalhes do crime.

Ele diz que marcou um encontro com Florentino por meio do aplicativo, quando os dois teriam tido uma discussão. Justiniano então teria dado um soco no rosto de Florentino e uma paulada na cabeça.

Em seguida, com o motorista de aplicativo desacordado, assumiu a direção do carro e partiu para o canavial. Lá ele voltou a espancar Florentino, que retomava a consciência.

“A vítima não apresenta lesões de agressão. O suspeito pegou um taco de beisebol que estava no carro e bateu na cabeça e abdômen da vítima. O motorista voltou a ficar inconsciente. O suspeito ainda deu um frasco de dipirona na boca dele, acreditando que ele estava em óbito. Depois enterrou no canavial", disse o delegado Antônio Paulo Natal, que requisitou exame necroscópico para apontar se o motorista foi enterrado vivo ou já morto.

“A polícia também vai apurar se houve crime de latrocínio seguido de morte ou se o suspeito matou a vítima e depois pensou em vender o carro', disse o delegado, revelando que o assassino confesso teria vendido o carro, um Ford Ecosport, do motorista após o crime.

A polícia investiga o crime de latrocínio, de forma premeditada. O corpo do motorista foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araçatuba e Justiniano está preso preventivamente.