INVESTIGAÇÃO

Mistério: Homem é encontrado morto em hotel com bilhete premiado da mega-sena

A polícia de Curitiba aguarda o laudo do exame de necropsia para determinar a causa da morte, que pode ter sido por envenenamento

O bilhete premiado é no valor de R$ R$ 398 mil.Créditos: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Um homem de 54 anos foi encontrado morto em um quarto de hotel, em Curitiba (PR). Conforme informações da Polícia Militar (PM), junto ao corpo havia um bilhete premiado da mega-sena no valor de R$ 398 mil.

A PM disse que uma equipe foi acionada pelos funcionários do hotel que não viam José Aparecido Monteiro havia muito tempo e não conseguiam fazer contato com ele. Dessa forma, os policiais entraram no quarto e encontraram o homem morto.

Ao lado do corpo havia uma mala com pertences e, também, um comprovante da Caixa Econômica Federal (CEF) para retirar o dinheiro da premiação.

Neste ínterim, integrantes da família tentavam contato telefônico com o hotel, porque não conseguiam falar com José.

“Nós chegamos ao local e ele já estava sem vida. Ao que tudo indica, seria de morte natural, porque não existiam marcas de violência. Ele é morador do interior do estado e estava com um papel para sacar o dinheiro, mas ainda não havia feito isso”, declarou o soldado Bazani, em entrevista ao UOL.

A Polícia Científica do Paraná e a Polícia Civil (PC) foram chamadas ao local. Uma perícia inicial foi realizada no quarto e o bilhete, assim como outros pertences, foram recolhidos e devem passar por nova perícia na segunda-feira (6), no Instituto Médico Legal (IML).

Polícia Civil abre inquérito

A Polícia Civil divulgou uma nota para informar que abriu inquérito para apurar o caso. “A princípio, a causa da morte foi um infarto. A PC-PR aguarda laudos periciais que auxiliarão no andamento das diligências”, destacou.

Magda Hofstaetter, delegada da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que somente depois do laudo do exame de necropsia será possível detectar se o homem morreu ou não de causas naturais ou, até mesmo, por envenenamento.

“Eu estou aguardando a liberação do laudo que vai apontar as causas da morte para saber se o caso permanece comigo ou se vai para outra delegacia. Ainda é muito arriscado apontarmos o que houve no local e com a vítima, vamos aguardar os resultados para falar”, ponderou a delegada.