A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), foi às redes sociais, na noite desta quarta-feira (22), para comentar sobre a chacina na cidade de Sinop (MT) que terminou com 7 pessoas assassinadas, entre elas uma menina de 12 anos, e que chocou o país. Ao tratar do assunto, a petista fez questão de responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O motivo para tamanha barbaridade foi o fato de a dupla ter perdido duas partidas seguidas de sinuca em um bar da cidade na terça-feira (21), apostando dinheiro, e após isso terem sido ironizados pelos clientes que estavam no local. Larissa Frasão de Almeida, de 12 anos, foi executada com um tiro nas costas quando tentou fugir do local depois de ver o pai ser assassinado com um disparo de escopeta calibre 12 na cabeça. Outras 6 pessoas foram encurraladas e mortas pelos dois criminosos.
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Ambos os assassinos exibiam fotos e publicações de apoio a Jair Bolsonaro nas redes sociais e um deles, inclusive, tem registro de CAC (colecionador, atirador e caçador) num clube de tiro na cidade de Alta Floresta (MT). Esses fatos têm levado a opinião pública a associar diretamente o crime à política armamentista e ao discurso de ódio encampados elo ex-presidente.
"Sobre a chacina de Sinop a gente sabe quem é o guru do ódio que estimulou a intolerância e o armamento da população. Quero deixar minha solidariedade às famílias das vítimas e em especial à mãe da menina Larissa, a perda de uma filha é uma dor que não se apaga", escreveu Gleisi Hoffmann.
Ricardo Cappelli, que é Secretário-executivo do Ministério da Justiça e que foi o interventor federal nomeado pelo governo Lula após os ataques terroristas em Brasília, foi na mesma linha que a presidenta do PT ao responsabilizar Bolsonaro pelo crime bárbaro. "Na chacina em Sinop temos dois assassinos e um 'mentor intelectual' que passou 4 anos armando de forma criminosa a população e fomentando a cultura do ódio e da banalização da vida", escreveu, também através das redes sociais.