TRAGÉDIA

Ilhada em São Sebastião, ministra de Lula é resgatada pelas Forças Armadas

A cidade do litoral norte de São Paulo foi a mais atingida pelos temporais do final de semana; por enquanto, há registro de 40 mortos

As chuvas isolaram regiões do litoral paulista.Créditos: Divulgação/Defesa Civil de SP
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A destruição de vários trechos de estradas que ligam o litoral norte de São Paulo a outras localidades fez com que Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, do governo Lula (PT), ficasse ilhada na Praia de Camburi, em São Sebastião.

Ela estava com a família em um condomínio e precisou ser resgatada por um helicóptero das Forças Armadas.

“A ministra agradece o trabalho dos militares que a deslocaram até uma área segura do município de São Sebastião, para que de lá ela pudesse se dirigir até a capital paulista”, diz nota divulgada pelo ministério.

A CNN divulgou uma imagem de Esther, junto com familiares, momentos depois de ser resgatada. São Sebastião foi o local do litoral mais castigado pelas tempestades do final de semana, que provocaram, até o momento, 45 mortes.

A ministra e seus familiares estavam em São Sebastião - Reprodução/CNN

As fortes chuvas causaram um rastro de destruição nas estradas que dão acesso à região. Na costa sul de São Sebastião, alguns trechos de estrada desapareceram e podem não ser maias recuperados.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do governo do estado de São Paulo sobrevoou a região com um drone e fez imagens da destruição da região.

Trecho da Rio-Santos pode não existir mais

Felipe Augusto (PSDB), prefeito de São Sebastião, afirmou que um trecho da rodovia Rio-Santos, entre Barra do Sahy e Juquehy, pode não existir mais. O local foi afetado por quedas de barreiras.

“De Barra do Sahy até Juquehy não há mais ligação. Os técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e também do IPA (Instituto de Pesquisas Ambientais), junto com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), farão mais uma série de vistorias para ver se a estrada ainda está lá”, declarou.

“É grande a quantidade de sedimentos, de rochas, de árvores que caíram em um trecho de aproximadamente 600 metros. Então, esse eixo carroçado da rodovia pode não existir mais. As avaliações estão sendo feitas”, acrescentou.