Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (8) aponta que a satisfação dos brasileiros em viver no Brasil aumentou consideravelmente desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o Palácio do Planalto.
Segundo o levantamento, em dezembro de 2022, ao final do governo Bolsonaro, o índice de satisfação de morar no país era de 59%. Em dezembro deste ano, 12 meses após Lula assumir seu terceiro mandato, houve um salto de 15 pontos percentuais, fazendo o índice disparar para 74%.
Apenas 8% das pessoas, de acordo com o estudo, consideram o Brasil um lugar ruim para morar, queda de 1 ponto percentual com relação à última pesquisa.
O sentimento de orgulho em ser brasileiro também aumentou. Em 2022, 77% da população dizia estar orgulhosa de sua nacionalidade, índice que, agora, é de 83%.
Ao todo 2.004 pessoas na última terça-feira (5) em 135 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Metade da população acha que Brasil melhorou, diz Ipespe
Para 49% dos brasileiros o país melhorou em 2023, sob a gestão do presidente Lula, em comparação ao ano passado, sob comando do ex-presidente Jair Bolsonaro. O dado, que representa o maior percentual da série histórica no intervalo de 12 meses, foi divulgado nesta sexta-feira (8), na nova edição da pesquisa Ipespe/Febraban.
As melhorias foram sentidas, principalmente, entre mulheres na faixa de 25 a 44 anos (51%) e moradores do Nordeste (55%), que são os grupos que ultrapassam 50% na avaliação, segundo o instituto.
Os que identificam piora caíram de 34% para 20% nos últimos 12 meses.
A pesquisa também mostra que o otimismo aumentou entre os brasileiros. De acordo com os dados, seis em cada dez entrevistados (59%) acreditam que o Brasil vai melhorar em 2024, quatro pontos a mais que no mesmo período de 2022 (55%), às vésperas das eleições presidenciais.
Já os pessimistas recuaram nove pontos, de 26% para menos de um quinto agora (17%).
Em relação ao governo Lula, um pouco mais que a metade dos entrevistados (51%) aprova sua gestão. Por outro lado, a desaprovação aumentou seis pontos, chegando aos 42%.
A pesquisa foi realizada entre 29 de novembro e 2 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) e faz parte do Radar Febraban, que mapeia as expectativas dos brasileiros sobre este ano e para o próximo, tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país,