O Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA) analisou o desempenho das redes de educação mundiais em 2022 e identificou que os alunos brasileiros permaneceram abaixo da média. O levantamento é realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Feito a cada três anos desde 2000, a pesquisa utiliza como critério de avaliação a compreensão dos estudantes de 15 anos frente à leitura, matemática e a ciência, além da boa comunicação e desempenho em construir pensamento crítico.
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No ano de 2022, durante o governo Bolsonaro e sob a regência do Novo Ensino Médio nas escolas, os alunos permaneceram com notas abaixo da média.
Ao todo, 81 países vinculados à OCDE participam do levantamento. As notas, que variam de 0 a 6, são aplicadas da seguinte forma: de 0 a 2 significa que os alunos possuem um desempenho abaixo do conhecimento básico; de 5 a 6 acusa que os estudantes possuem grande proficiência.
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Desde o ano de 2009, o Brasil está estagnado em seus resultados, constando apenas pequenas variações entre as avaliações. No entanto, o ano de 2022 se destaca com a mais alta quantidade de jovens que tiveram notas abaixo de 2 nos testes realizados desde 2003.
Com isso, o Brasil está abaixo da média da OCDE na pesquisa, estando uma posição abaixo da Costa Rica e uma acima da Argentina. China, Japão, Coreia do Sul, Suíça, Estônia e Canadá lideram o ranking do PISA 2022.
Em comparação ao ano de 2018, o Brasil subiu 6 posições na categoria de matemática, 5 posições em leitura e 2 posições em ciência. Outro ponto a ser considerado é que o resultado foi mais impactante nos países em que a pandemia foi maior e atingiu mais diretamente a população.
De acordo com o levantamento, a área do conhecimento em ciências exatas é a mais preocupante, uma vez que 73% dos estudantes ficaram abaixo da nota 2 em matemática.