MINAS GERAIS

Moraes acaba com festa de playboy bolsonarista e manda desmontar acampamento golpista

Juiz havia autorizado o empresário Esdras Jônatas dos Santos a retomar o “protesto” e obstruir a via pública em Belo Horizonte

O empresário golpista Esdras Jônatas dos Santos.Créditos: Reprodução/Instagram
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Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido do prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman (PSD), e acabou com a festa do playboy bolsonarista Esdras Jônatas dos Santos. O magistrado determinou o fim do acampamento de bolsonaristas golpistas em frente ao quartel do Exército, na capital mineira.

O acampamento foi desmontado na sexta-feira (6) pela Guarda Municipal. Contudo, a pedido do empresário Esdras, o juiz Wauner Batista Ferreira Machado tinha autorizado a volta dos manifestantes ao local.

Há mais de dois meses os bolsonaristas estavam obstruindo o trânsito da Avenida Raja Gabaglia com suas barracas.

Depois da decisão inexplicável do juiz, a prefeitura de Belo Horizonte acionou o Supremo

“Agradeço o Ministro Alexandre de Moraes pela postura firme na defesa da ordem pública ao acatar nosso recurso e determinar a imediata desobstrução da Avenida Raja Gabaglia em todo o seu entorno. O Estado Democrático de Direito é condição inegociável”, escreveu Noman.

Além de determinar a desmobilização do acampamento, Moraes multou Esdras em R$ 100 mil. A punição se aplica, ainda, aos proprietários dos veículos que forem encontrados no local participando do "protesto" golpista. Também serão multados aqueles que eventualmente continuarem fornecendo apoio material - logístico e financeiro - ao acampamento. 

Empresário golpista alegou ser pobre, mas dirige um Porsche

Esdras, que tem empresa na área têxtil, é um “playboy” que possui um carro alemão Porsche, cujo modelo mais barato é avaliado em R$ 439 mil. Ele chegou, inclusive, a desfilar com o veículo pelo acampamento golpista.

Apesar disso, o bolsonarista, ao entrar com a ação na Justiça para poder retomar o ato, alegou que é pobre e pediu gratuidade judiciária, sob o argumento de que não tem “condições de arcar com as despesas processuais sem obter prejuízo de seu próprio sustento e de sua família”.