A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na noite desta terça-feira (24) mais dois suspeitos pelo envolvimento no desaparecimento seguido de morte de 10 pessoas de uma mesma família. Os suspeitos, um adulto e um adolescente de 17 anos, foram levados à 6ª Delegacia de Polícia de Paranoá (DF), que investiga o caso.
A polícia chegou aos dois após denúncia anônima de que estariam escondendo-se dentro de um apartamento na cidade de Itapoã. O adolescente teria confessado à polícia militar, em depoimento informal, que recebeu R$ 2 mil pelo crime e que ganharia mais R$ 3 mil de “comparsas”. Não revelou que comparsas seriam esses.
Além dos dois, outros três homens foram presos acusados pelo crime. Fabrício Silva Canhedo, de 34 anos, seria o guarda do imóvel usado como cativeiro de algumas das vítimas. Além dele, Horário Carlos Barbosa, de 48 anos, e Gideon Batista de Menezes, de 55 anos, também foram presos acusados de executarem as vítimas. Gideon permaneceu em silêncio, mas Horácio deu um longo depoimento que ajudou os investigadores a montar as linhas de investigação do misterioso crime.
Um sexto participante segue foragido. Trata-se de Carlomam dos Santos Nogueira, de 26 anos. A Polícia Civil do Distrito Federal teria encontrado suas impressões digitais no cativeiro e no carro de uma das vítimas.
Mais cedo, nesta terça-feira, os dois corpos encontrados carbonizados dentro de um carro no município de Unaí (MG), em 14 de janeiro, foram identificados como sendo das vítimas Renata Juliene Belchior, de 52 anos, e Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos. A polícia já suspeitava que os cadáveres seriam delas.
Além disso, também nesta terça, foram reconhecidos os cadáveres de Thiago Gabriel Belchior de Oliveira e Claudia Regina Marques de Oliveira, encontrados no próprio cativeiro. Um terceiro corpo encontrado no cativeiro, que seria de Ana Beatriz Marques de Oliveira, filha de Cláudia Regina, ainda está em processo de reconhecimento no IML.
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*Com informações do Metrópoles.