A Caixa completa 162 anos no dia 12 de janeiro com grandes expectativas. Desvalorizado durante os quatro anos de governo Bolsonaro, o maior banco público da América Latina terá novamente seus olhos voltados para o reconhecimento dos trabalhadores e para a retomada do papel social. Para nós da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a reconstrução do Brasil passa pelas agências da Caixa.
Os mais de 87 mil empregados foram essenciais para manter a Caixa social nesse último período. Graças à atuação deles, foram atendidos cerca 100 milhões de brasileiros, metade da população do país, que buscaram pelo auxílio emergencial e outros benefícios que ampararam a população durante a pandemia.
Mesmo assim, o ex-presidente, Pedro Guimarães, implementou a gestão pelo medo. Uma série de barbáries cometidas por Guimarães às empregadas veio a público e chocou a todos. As denúncias de assédio sexual e moral foram gravíssimas.
Foi com bravura que mulheres assediadas moral e sexualmente pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, deram um basta e denunciaram ao Ministério Público Federal o que estavam passando. Diante desses graves crimes, a Fenae pediu a rigorosa apuração e exemplar punição dos autores e envolvidos, acompanhando de perto o caso.
E mesmo após tantos ataques e adversidades, os empregados mantiveram firmes a missão do que deve ser um banco público e social. É do pessoal da Caixa o conhecimento de operar políticas públicas gigantescas como o Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outras igualmente relevantes.
Este é um aniversário de muita esperança. A posse da presidenta Rita Serrano devolve um tempo de esperança, de valorização dos trabalhadores da Caixa e recuperação do papel social que é o DNA da Caixa. É para eles, os 87 mil empregados, os nossos parabéns. E obrigada por se empenhar e acreditar, todos os dias, em um país mais justo e social para os brasileiros.