ANTECEDENTE POLICIAL

Assassino de Marcelo Arruda foi preso em 2018 por ofender policiais militares

Agente penitenciário Jorge José Guaranho estava embriagado e se apresentou como policial federal antes de ser detido no Rio de Janeiro

Jorge José Guaranho se apresentou como policial federal.Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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Jorge José Guaranho, assassino do guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, tem antecedentes. Ele, que é agente penitenciário, chegou a ser preso em 2018, após ofender policiais militares no Rio de Janeiro. Na oportunidade, ele estava embriagado e se apresentou como policial federal.

O processo tramitou sob segredo de justiça no estado Paraná e o caso já foi arquivado.

Uma das pessoas que participaram da ocorrência revelou à CNN Brasil, que teve acesso ao processo, que “Jorge estava tão alcoolizado que mal parava em pé”.

O boletim de ocorrência (BO), registrado em 24 de junho de 2018, mostra que policiais militares foram chamados para uma ocorrência no município de Guapimirim, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Porém, antes mesmo de chegarem ao local onde acontecia uma festa, os agentes foram surpreendidos por Guaranho, que partiu para cima dos policiais e se apresentou como policial federal. Além disso, mandou os militares irem embora.

Guaranho chamou um capitão e um soldado de “policiais de merda”

Conforme o BO, Guaranho ofendeu um oficial, que na época era capitão da PM, e um soldado. Ele os chamou de “policiais de merda”. Depois das ofensas, o assassino de Marcelo precisou ser algemado, porque estava “arredio e muito alterado”.

O caso foi registrado como desacato. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão em que Guaranho trabalha desde 2010, divulgou uma nota no qual informou que o servidor respondeu pelo fato e, que depois de após análise, foi considerado ato da vida privada e, portanto, sem relação com o trabalho.