O delegado da Polícia Civil de São Paulo Daniel Vaz Rocha, do 1° DP de Registro (SP), pediu à Justiça na tarde desta quarta-feira (22) a prisão preventiva do procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, que agrediu brutalmente a procuradora-geral da cidade, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, na tarde da última segunda-feira (20). O espancamento, que foi filmado por colegas dos dois, dentro da Procuradoria Municipal, viralizou nas redes sociais e gerou uma imensa onda de indignação e revolta.
Encaminhado à 1ª Vara Criminal do Fórum de Registro, o pedido de prisão preventiva lavrado pelo delegado se baseia no argumento de que o agressor “vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública”. Caberá agora ao magistrado responsável por essa Vara acatar ou não o pedido de Vaz Rocha.
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O caso gerou tanta repercussão que até o governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), em visita oficial às cidades de Peruíbe e São Vicente, na Baixada Santista, se pronunciou sobre o bárbaro episódio.
“A agressão do procurador de Registro a uma colega não ficará impune. A Polícia Civil acaba de pedir a prisão do agressor Demétrius Macedo. Que a Justiça faça a sua parte e puna todo e qualquer covarde que agrida uma mulher”, disse o governador.
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Num primeiro momento, logo após as agressões, Demétrius Oliveira de Macedo foi posto em liberdade pelo delegado de plantão, Fernando Carvalho Gregório, que assumiu a lavratura do boletim de ocorrência, sob a alegação de que “não havia flagrante”. A decisão absurda revoltou as vítimas e a opinião pública, uma vez que o crime havia acabado de ocorrer, a procuradora-geral estava toda machucada e ensanguentada e o espancamento fora registrado em vídeo.