GABRIEL LUIZ

Repórter da Globo esfaqueado relembra assalto: “a cada hora eu via uma cicatriz”

“Alguma coisa dentro de mim dizia que eu não ia morrer. Eu tinha essa sensação que falava que não ia ser”, disse Gabriel Luiz

Gabriel Luiz.Créditos: Reprodução/Globoplay
Escrito en BRASIL el

O repórter da TV Globo, Gabriel Luiz, que foi esfaqueado em uma tentativa de latrocínio em Brasília, no dia 15 de abril, afirmou durante entrevista ao Encontro que foi ao ar nesta segunda-feira (9), que só percebeu a gravidade do seu quadro quando já estava no hospital.

"Eu fui redescobrindo, a cada hora eu via uma cicatriz. No momento [do ataque] eu não sabia que era tão grave, tanto que eu fui correndo pedir ajuda para o porteiro", disse.

Ele afirmou ainda que, apesar de fazer defesa pessoal, ele nem pensou em reagir. "Eu faço krav maga, sou faixa laranja em defesa pessoal e tudo mais, eu nem pensei em reagir, porque achei que era alguém doido que tava brincando. Mas ele começou a me esfaquear e eu vi que era sério", contou.

Pediu para ser deixado em paz

De acordo com o repórter, ele pediu para os criminosos "o deixarem em paz". Gabriel correu para a portaria, os vizinhos chegaram e o socorro foi chamado.

“Alguma coisa dentro de mim dizia que eu não ia morrer. Eu tinha essa sensação que falava que não ia ser”, disse Gabriel Luiz.

O jornalista se recupera em casa e está fazendo fisioterapia. Além das cicatrizes e da dieta sem gordura, ele mostrou que ainda não consegue levantar o polegar da mão esquerda. "Dedinho não tá nem subindo", brincou.

Ele também comentou sobre as especulações de que o ataque poderia ter sido motivado pelas reportagens investigativas dele. "As pessoas ficaram em choque de que pudesse ter sido algo relacionado a minha profissão. A polícia chegou à conclusão de que não foi o caso (...), mas me deixa assustado também".

Temas