Dois homens morreram durante uma troca de tiros com a polícia nesta segunda-feira (11) em Jaguaripe, no Baixo Sul da Bahia. Na ação policial, outras duas mulheres apontadas como influenciadoras digitais que acompanhavam os homens mortos foram presas. Segundo a polícia militar, os quatro estavam hospedados na Pousada Paraíso Perdido, mesmo local onde o empresário Leandro Troesch foi encontrado morto em fevereiro. Ainda não se sabe se o quarteto abordado na operação policial tinha alguma relação com o caso da pousada.
As informações do tenente coronel Edmundo Assemany, comandante do 14° Batalhão de Polícia Militar, em Santo Antônio de Jesus, dão conta que homens armados estavam circulando na praia, nas imediações da pousada. Segundo o comandante, ao chegarem ao local, eles foram recebidos a tiros.
"Por volta das 16h, foram informados da presença de indivíduos armados, nas imediações da Pousada Paraíso perdido, em Jaguaripe. Fomos recebidos a tiros, houve o revide, eles foram conduzidos ao Hospital de Nazaré, mas não resistiram", detalhou o coronel, em entrevista à TV Bahia.
As influenciadoras Laylla e Adrian Grace tentaram fugir do local em uma picape, mas foram alcançadas e acabaram presas. Segundo a Polícia Militar, no carro havia 1kg de cocaína. Também foram apreendidos duas pistolas, uma 9mm e outra .45, um veículo Fiat Toro branco, R$202 em espécie, e outros objetos.
Em um depoimento na delegacia de Santo Antônio de Jesus preliminar, uma delas afirmou que tinha um relacionamento de muitos anos com um dos homens mortos, e que sabia do envolvimento dele com o crime.
"Depois que nós identificamos os homens no hospital, constatamos que eles eram envolvidos no tráfico de drogas em Feira de Santana, envolvido em várias ocorrências e com dois mandados de prisão em aberto", explicou Assemany.
Crime na pousada
No dia 25 de fevereiro, o empresário baiano Leandro Troesch e dono da Pousada Paraíso Perdido foi encontrado morto com com um tiro na cabeça. Leandro tinha passagens na polícia pelos crimes de roubo e extorsão mediante sequestro. Ele havia sido preso em fevereiro do ano passado, ao lado da companheira Shirley da Silva Figueredo.
Poucos dias após a morte Leandro, o funcionário da pousada foi assassinado a tiros no mesmo dia em que prestaria depoimento sobre a morte do patrão. Com o avanço das investigações, a polícia pediu a prisão da esposa do empresário. Ela fugiu. O caso segue em investigação.