DISTRITO FEDERAL

Personal que agrediu morador em situação de rua quer derrubar perfis fakes do casal

Ação do casal tenta barrar perfis fakes que até pedem dinheiro nas redes. Juiz pediu informações quadro de saúde da mulher, que está internada desde que manteve relações sexuais com Givaldo Alves

Personal durante espancamento a Givaldo Alves no Distrito Federal.Créditos: Reprodução/Twitter Metrópoles
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Após ter um vídeo da traição da esposa com um morador em situação de rua, o personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, quer derrubar perfis fakes do casal que foram criados a partir da repercussão do caso.

Eduardo entrou com ação na Vara Cível de Planaltina, no Distrito Federal, contra o Facebook - que controla ainda o Instagram e o Whatsapp. Um dos perfis fakes estaria inclusive pedindo dinheiro em nome do personal.

Nesta quinta-feira (25), a justiça pediu a documentação que comprove o quadro de saúde da mulher, que foi internada após ter relações sexuais com Givaldo Alves, morador em situação de rua.

O juiz Eduardo da Rocha Lee quer ter acesso aos laudos antes de conceder - ou não - o pedido da defesa para que uma outra pessoa represente a mulher na ação.

O juiz já negou o pedido do casal para manter o caso em sigilo e pediu a indicação dos perfis fakes que devem ser removidos.

Givaldo é sondado por partidos políticos

Depois de afirmar que não se arrependeu do que fez e que votou em Jair Bolsonaro (PL), em 2018, “porque ele tomou aquela facada”, Givaldo pode ser candidato a deputado.

De acordo com informações da coluna Janela Indiscreta, no Metrópoles, ao menos quatro partidos tentam contato com o baiano de 48 anos para convidá-lo a ser candidato nas eleições deste ano.

As propostas para disputar uma cadeira na Câmara Federal ou no Legislativo do Distrito Federal surgiram após Givaldo conceder, ao Metrópoles, sua primeira entrevista após ter sido espancado.

Durante a entrevista, o homem reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo, mesmo após dizer que não “tinha tomado banho”. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’”.

“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, iniciou.