Morreu na tarde deste sábado (12) o ex-deputado estadual e liderança do PSDB paulista, embora tivesse saído do partido, Edmur Mesquita, aos 67 anos. Ele estava internado na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, por complicações de saúde que surgiram em decorrência da Covid-19.
Vacinado, o político santista, que sofria da Doença de Parkinson, testou positivo para a infecção causada pelo Sars-COV-2 em janeiro e no último dia daquele mês, já curado da Covid, precisou ser levado ao Hospital Beneficência Portuguesa por apresentar sequelas da enfermidade. Dias depois foi transferido para o HC e apresentou uma infecção bacteriana que comprometeu seus rins, coração e pulmões.
Edmur começou sua trajetória política sendo eleito vereador pelo MDB, em Santos, ainda durante o período da Ditadura Militar, em 1982. Um ano antes, como estudante, já havia presidido o Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito de Santos, da Universidade Católica de Santos.
Um dos fundadores do PSDB, em 1988, permaneceu no partido por 30 anos, saindo da legenda há 4 anos. Eleito deputado estadual em 1998, Edmur foi também candidato a prefeito de Santos em 2020, ficando em 4° lugar no pleito. Ocupou vários cargos de confiança nos extensos anos de governo tucano à frente do estado mais rico do Brasil, como a vice-presidência da Fundação Casa, a secretaria-adjunta da Cultura e a direção da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).
Ainda não há uma definição sobre o horário do velório e do sepultamento do ex-deputado, que deverá ocorrer no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, no litoral.