Vídeo do sistema de segurança de um posto de combustíveis de Brasília mostra o exato momento em que bolsonaristas roubam botijões de gás para praticar atos terroristas.
Na noite desta segunda-feira (12), radicais apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), insistentes em não aceitar o resultado das eleições e, supostamente, protestando contra a prisão de um indígena bolsonarista que incitou atos golpistas, transformaram a capital federal em uma zona de guerra, tentando invadir a sede da Polícia Federal e ateando fogo em carros e ônibus.
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Apesar das imagens das câmeras do posto de combustíveis mostrar claramente quem são os golpistas, ninguém foi preso até o momento.
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Punição aos golpistas
Apesar da gravidade dos atos promovidos por bolsonaristas em Brasília, a secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que ninguém foi preso pois as forças policiais teriam se concentrado no trabalho de dispersão, e que agora os envolvidos estariam sendo identificados para que inquéritos sejam abertos.
Em pronunciamento no Centro Cultural Branco do Brasil (CCBB) em Brasília, centro do gabinete de transição, nesta terça-feira (13), Flávio Dino, futuro ministro da Justiça do governo Lula (PT), é preciso "modular corretamente" o ocorrido pois "esses grupos extremistas não tiveram, não têm e não terão força para vencer o povo brasileiro". Ele disse que o governo do Distrito Federal vem atuando em conjunto com a Polícia Federal para tomar medidas cabíveis sobre os crimes cometidos pelos bolsonaristas, adicionando que "o que pode ser feito agora, está sendo feito".
Na sequência, garantiu: "Agora, no dia 1º de janeiro de 2023, aquilo que não pôde ser feito nesses 15, 20 dias, será feito, porque não é apenas uma orientação política democrática, é o imperativo da lei".
"Nem eu, nem Lula e nem Alckmin pediremos para a Polícia Federal não cumprir o seu papel. Todas as pessoas estão sendo identificadas, todos os inquéritos cabíveis estão sendo feitos. Crimes políticos são de competência federal. E nós vamos, a partir de 1º de janeiro, tomar as providências que não forem possíveis agora", emendou.
Ao final de seu pronunciamento, Dino reforçou que a segurança na cerimônia de posse do presidente eleito Lula está garantida. "Vamos fazer a maior posse presidencial da história do Brasil (...) O 'sainte', saiu. E o 'entrante', entrou", finalizou.