A professora Éllida Ferreira, de 26 anos, que incialmente foi dada como desaparecida no último fim de semana, mas que foi encontrada morta com marcas de tiros num córrego da Zona Leste de São Paulo foi assassinada pelo próprio marido, o ex-lutador Luis Paulo dos Santos, de 44 anos. É o que diz a Polícia Civil paulista, após obter imagens das câmeras de segurança do condomínio onde o casal morava.
O feminicídio teria ocorrido entre a noite de sexta-feira (3) e o sábado (4), dentro do apartamento no qual Éllida e Luis Paulo viviam. Na sexta, imagens mostram a vítima ainda com vida entrando no elevador do prédio. Horas depois, possivelmente quando o crime já havia ocorrido, o autor desce até a garagem e volta com um carrinho de compras vazio, levando até sua residência.
No fim da madrugada de sábado, Luis Paulo desce com o carrinho carregado com um grande saco plástico, onde estaria, segundo os investigadores policiais, o corpo de sua esposa. Ele só sai no domingo (5) à noite para desovar o cadáver, que foi deixado num córrego não muito distante de edifício, retornando com uma sacola de compras e com o filho bebê do casal, de seis meses, no colo.
O ex-lutador já tinha informado à polícia o suposto desaparecimento da mulher na noite de sexta, alegando que ela teria ido à casa de familiares em Campinas, mas que não teria retornado. Os parentes, na cidade do interior, também ficaram preocupados, já que a professora não apareceu por lá. A tragédia só seria confirmada na segunda-feira (6), quando o corpo foi encontrado.
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