Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) protocolaram junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (23), uma petição para que o bolsonarista Roberto Jefferson volte à prisão.
Ex-deputado e ex-presidente do PTB, Jefferson já chegou a ser preso e cumpre, neste momento, prisão domiciliar. Ele é investigado no inquérito que apura a atuação de organização criminosa para atentar contra as instituições e, nesta semana, apareceu em vídeo atacando a ministra Cármen Lúcia, do STF, com xingamentos misóginos, a chamando de "vagabunda arrombada".
Pelas regras da prisão domiciliar, Jefferson não poderia se manifestar através das redes sociais. Por este motivo, Randolfe e Eliziane pedem ao STF que Jefferson volte à cadeia "diante da ineficácia das medidas cautelares alternativas à prisão, inclusive a prisão domiciliar".
"Fascistas não ficarão IMPUNES! Eu e a senadora Eliziane Gama acabamos de acionar o STF pedindo a punição do responsável pelos ataques antidemocráticos, misóginos e machistas à ministra Cármen Lúcia. Não permitiremos que esses criminosos ganhem espaço!!", escreveu Randolfe em suas redes sociais neste domingo.
Alexandre de Moraes sai em defesa de Cármen Lúcia
O ministro Alexandre de Moraes, que atualmente presidente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), saiu em defesa de sua colega no Supremo Tribunal Federal, a ministra Cármen Lúcia, que foi vítima de uma série de xingamentos misóginos desferidos por Roberto Jefferson (PTB).
Por meio de suas redes sociais, Alexandre de Moraes afirmou neste sábado (22) que a atitude de Roberto Jefferson é típica de pessoas "covardes e insignificantes".
"As agressões machistas e misóginas contra a Min Carmen Lúcia, exemplo de magistrada, demonstram a insignificante e covarde estatura moral daqueles que pretendem se esconder em uma criminosa “liberdade de agressão”, que não se confunde com a liberdade de expressão", escreveu Alexandre de Moraes.