Porta-voz do neoliberalismo, Cantanhêde reclama das privatizações após 12h sem luz

Jornalista global, defensora ferrenha das maravilhas do “mercado”, correu para reclamar do serviço da empresa concessionária. No fim das contas, a culpa era dela, não da companhia energética

Imagem: GloboNews (Reprodução)
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A jornalista Eliane Cantanhêde, que trabalha para diversos veículos do grupo Globo, feroz e inveterada defensora do neoliberalismo mais inclemente e da venda das empresas estatais, ficou 12 horas sem energia elétrica, em Brasília, e correu para o Twitter para reclamar das privatizações.

“É razoável a casa ficar sem energia elétrica desde as 18:15 até agora, 23h? Não aparecer um único técnico? A Neoenergia não dar uma mínima satisfação que seja? Aparentemente, são essas as maravilhas das privatizações no DF”, escreveu a comentarista da GloboNews.

Não demorou para que internautas, entre anônimos e famosos, aparecessem na publicação original de Cantanhêde para responder à aparente contradição lógica que é uma defensora das privatizações atacar uma empresa concessionária.

“Né, Eliane? Por isso dizemos, ao contrário de você, que o neoliberalismo é um horror econômico e político; que Guedes é um incompetente que serve aos interesses privados, não aos interesses públicos”, debochou o professor, jornalista e ex-deputado Jean Wyllys.

Já na madrugada deste sábado (25), uma equipe da Neoenergia esteve na residência da jornalista e afirmou que, na verdade, não havia qualquer problema com o fornecimento de eletricidade, mas sim um disjuntor inoperante no imóvel.

“Nossas equipes estiveram no local às 1h30 da madrugada, mas não conseguiram contato. Foi constatado que a rede de energia não apresentava defeitos”, relata o perfil no Twitter. “Por volta das 7h20, retornaram e constataram que o disjuntor interno da residência estava desligado”, completa.

https://twitter.com/ECantanhede/status/1441584302433742854