O cofundador do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, foi acusado em junho deste ano, de tentativa de estupro por uma modelo. Ela, no entanto, se retratou dois meses depois (veja abaixo).
O boletim de ocorrência lavrado na 1ª Delegacia da Mulher, em São Paulo, a que o DCM teve acesso, diz que, durante um passeio de carro, após um beijo, ele a teria atacado. A modelo, que teve seu nome preservado por uma questão de segurança, afirma que o militante puxou a calça e a calcinha, forçando a penetração que, segundo narrado no boletim de ocorrência, só não aconteceu integralmente pelo fato dela estar usando um absorvente íntimo.
A vítima disse ainda que, depois de sua recusa ele insistiu dizendo “Você vai querer sim”, além da acusação de ter apertado seu pescoço e lhe dar um tapa no rosto.
Ela afirma que também era torturada psicologicamente, com ameaças de “sumir e nunca mais voltar”, aproveitando sua vulnerabilidade, visto que passava por “tratamento psiquiátrico”.
Retratação
Dois meses depois, em agosto, a modelo fez um novo Boletim de Ocorrência negando os fatos narrados no primeiro.
Nesse BO, explica que teria sido orientada por um parente a denunciar Renan. A suposta vítima teria afirmado que não chegou a ler o primeiro Boletim com a devida atenção, o que a teria feito cometer equívocos. A modelo ainda garantiu que seguia, na ocasião do novo registro, com o relacionamento afetivo com Renan Santos e que não houve qualquer lesão.
Ainda no boletim, ela garante que não quer representar contra Renan Santos. Questionada pela autoridade policial, a suposta vítima afirma que não possui nenhum tipo de transtorno, como dissera anteriormente. Nem de ordem psicológica e nem de ordem psiquiátrica.
Com isso, segundo a assessoria do MBL, não houve representação contra Renan Santos e o caso foi encerrado.
Com informações do DCM