O vocalista da banda Ultraje a Rigor, Roger Moreira, se vacinou contra a Covid-19, até aí tudo bem.
Mas, ao compartilhar um tuite da deputada Janaína Paschoal (PSL-SP), onde ela critica a medida da prefeitura de SP que vai tornar obrigatória a vacinação para todos os servidores, Roger revela estar de acordo com a decisão da prefeitura e afirma que é “preciso pensar em deveres para viver em sociedade”.
A partir daí o cantor passou a ser criticado por sua posição e crença nas vacinas. Em resposta para uma das pessoas que o criticou, Roger lembra que "todo mundo é obrigado a se vacinar contra febre amarela para viajar aos Estados Unidos"
O artista também entendeu que estar vacinado "não é um salvo-conduto. O vírus só será erradicado quando não conseguir mais se reproduzir".
Surpreendentemente ele rebate a tese de que as vacinas sejam um experimento e afirma que "são todas seguras".
Além de defender a medida da prefeitura de SP, mas sem que seja obrigatória, o cantor afirmou que é preciso ter "consciência social" e se mostrou sem paciência pra quem não sabe interpretar um texto.
Na sua batalha em defesa das vacinas, Roger lembras que "pouquíssimas pessoas morreram" e também destaca o fato de que, atualmente, as pessoas que estão morrendo são as não vacinadas. Nos EUA, elas representam 99% das mortes por Covid.
Cansado da batalha inglória que é discutir com nagacionistas, Roger dispara: "Fiquem à vontade. Tomem se quiserem. Eu, brasileiro, maior e vacinado, acredito na vacina e acredito que devamos pensar uns nos outros numa sociedade evoluida".
Mas calma, isso não significa que o vocalista do Ultraje a rigor deu salto à esquerda. Com exceção das vacinas, tudo continua lá: apoio ao voto impresso, ao presidente Bolsonaro, ataques à Manuela D’Ávila e daí pra baixo.