Mesmo com prisão revogada, juíza não garante soltura de Paulo Galo

“Estão fazendo de tudo para adiar a saída do Galo. Não decretaram a prisão preventiva ainda. Mas o delegado já pediu”, afirmou André Lozano, um dos advogados do ativista

Paulo Galo - Foto: Mídia Ninja
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A libertação do líder dos entregadores de aplicativos, Paulo Galo, estava prevista para esta quinta-feira (5), às 18 horas. Mesmo que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tenha revogado a prisão temporária do ativista, até o momento a juíza Gabriela Bertoli não garantiu a soltura.

“Estão fazendo de tudo para adiar a saída do Galo. Não decretaram a prisão preventiva ainda. Mas o delegado já pediu”, afirmou André Lozano, um dos advogados do ativista.

No Twitter oficial de Galo, indignação: “Não há justificativa para tamanha demora. Precisamos seguir atentos e vigilantes, pois o atraso no cumprimento do alvará de soltura do Galo pode indicar uma manobra para se decretar a sua prisão preventiva. Não podemos aceitar mais violações aos seus direitos, que, na verdade, representam uma afronta à legislação e à Constituição Federal”.

Jacob Filho, outro advogado do ativista, havia afirmado, no início da tarde, que, apesar da libertação do ativista, a luta não tinha acabado.

Alerta

“O Galo vai sair ainda hoje, por volta das 18 horas. A liminar foi concedida pelo STJ. Os próximos passos vão ser de acompanhamento, porque o delegado vai pedir a prisão preventiva dele. Então, nós temos que colocá-lo em liberdade e brigar para que não seja decretada a preventiva”, afirmou Jacob, à Fórum.

Galo foi preso, sem justificativas, por envolvimento no incêndio da estátua de Borba Gato.

O ativista foi detido provisoriamente no dia 28 de julho, após se apresentar ao 11º Distrito Policial de Santo Amaro, em São Paulo. A companheira dele, Géssica, também foi presa no mesmo dia por envolvimento no ato, mas já foi solta. Ambos têm uma filha de três anos.

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