A ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, que está presa desde o dia 13 de agosto, foi expulsa do Partido Social Democrático, o PSD. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional da legenda.
Flordelis teve o mandato cassado pelo plenário da Câmara Federal, no dia 11 de agosto.
Ela foi acusada pelo relator Alexandre Leite (DEM-SP) de usar do prestígio de parlamentar para atrapalhar investigações a respeito do assassinato do pastor Anderson do Carmo, seu marido, além de induzir o filho a assumir o crime.
Júri popular
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) defendeu, nesta segunda (23), que a ex-deputada e outros réus acusados do assassinato do pastor sejam levados a júri popular.
Os advogados de defesa de Flordelis tinham ingressado com recurso contra a decisão do Tribunal do Júri, que determinou que o caso fosse a júri popular. Porém, o MP-RJ deu parecer contrário ao recurso.
O assassinato
Em agosto de 2020, a então deputada e mais dez pessoas foram denunciadas pelo assassinato de Anderson, em 2019. À época, Flordelis não teve prisão pedida por ter imunidade parlamentar.
Ela foi denunciada por arquitetar o homicídio, convencendo o acusado de ser o executor direto do crime (seu filho Flávio dos Santos Rodrigues) e os demais acusados a participarem do assassinato sob a simulação de ter acontecido um latrocínio.
Com informações do Extra