O cantor sertanejo e golpista Sérgio Reis, que fez ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Senado, deve R$ 640 mil à União. Grande parte desse valor é de impostos federais.
O bolsonarista afirmou, nos últimos dias, que “ordenará” ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que “derrube” todos os ministros da Corte. Disse, ainda, que iria “invadir” o STF e “tirar os caras na marra”.
De acordo com informações de Eduardo Barretto, da coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, registros da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional apontam que duas empresas as quais Sérgio Reis é sócio-administrador constam da Dívida Ativa da União: Vanelli Produções Artísticas e Sérgio Reis Produções e Promoções Artísticas. As duas foram fundadas em 1988.
A Vanelli deve R$ 438,1 mil à União, sendo R$ 363 mil em impostos federais; R$ 36,3 mil em multas trabalhistas; R$ 38,8 mil em Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) atrasado.
“Inapta”
A Receita Federal classifica a empresa como “inapta”, pois não apresentou declarações fiscais. Apesar disso, a firma do cantor bolsonarista continua na lista de devedores.
Já a Sérgio Reis Promoções e Produções Artísticas, outra empresa que tem o sertanejo como sócio-administrador, é sediada em Santana de Parnaíba (SP) e acumula R$ 201,2 mil em dívidas tributárias.