Flordelis é presa em sua casa, em Niterói

“Olá gente, chegou o dia que ninguém desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu não fiz, por algo que eu não pratiquei”, postou em suas redes sociais

Flordelis - Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilCréditos: Reprodução de Vídeo
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A ex-deputada federal Flordelis, que teve seu mandato cassado pela Câmara, foi presa por volta de 18h40 desta sexta-feira (13). Ela estava em sua casa, em Niterói (RJ). A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do então marido, o pastor Anderson Gomes, morto na porta de casa em 2019.

Em redes sociais, Flordelis anunciou que estaca sendo presa: “Olá gente, chegou o dia que ninguém desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu não fiz, por algo que eu não pratiquei. Eu não sei para quê, mas estou indo com força e com a força de vocês. Orem por mim. Orem, orem. Uma corrente de oração na internet. Busquem a Deus, está bom? Um beijo, amo vocês”.

A decisão ocorreu depois de dois pedidos de prisão: um dos advogados da família da vítima, que atuam como assistentes de acusação, outro pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), protocolado nesta sexta.

MP

O MP-RJ havia pedido a prisão preventiva da ex-deputada. A medida foi tomada no mesmo dia em que a defesa ingressou com pedido de habeas corpus (HC), justamente para tentar evitar a prisão.

“Com a perda do mandato de parlamentar, a situação jurídica da ré deve ser revista, para sanar a desproporcionalidade que havia entre as medidas cautelares impostas e os fatos imputados e as condutas que a ré praticou para interferir na instrução e se furtar no momento da aplicação da lei penal”, aponta o pedido de prisão encaminhado à 3ª Vara Criminal de Niterói.

O assassinato

Em agosto de 2020, a então deputada e mais dez pessoas foram denunciadas pelo assassinato de Anderson, em 2019. À época, Flordelis não teve prisão pedida por ter imunidade parlamentar.

Ela foi denunciada por arquitetar o homicídio, convencendo o acusado de ser o executor direto do crime (seu filho Flávio dos Santos Rodrigues) e os demais acusados, a participarem do assassinato sob a simulação de ter acontecido um latrocínio.

Com informações do G1