Depois de São Paulo, governo do RJ também estuda realizar Réveillon

Declarações acontecem após a identificação da variante Delta do coronavírus, que é mais transmissível que as anteriores e deve se tornar predominante no mundo todo, segundo a OMS

Foto: Agência Brasil
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou nesta terça-feira (6) que está otimista com a retomada de grandes festas no estado, entre elas, o Réveillon.

A declaração do governador aconteceu durante o aniversário do bairro de Copacabana, que hoje completa 129 anos. Mas, apesar do otimismo, Castro deixou claro que a retomada de grandes festas depende do avanço da imunização contra a Covid-19.

"Tudo depende do processo de vacinação, mas a gente está trabalhando. A informação que eu tenho, por exemplo, que, na sexta-feira (9), São Gonçalo vai ser a primeira cidade do Brasil, acima de 200 mil habitantes, que vai chegar nos 18 anos. Provavelmente, isso vai ser uma constante a partir de agora. A pandemia diminuindo, a vacinação aumentando, a tendência é que a gente possa ter os grandes eventos. Nós já estamos vendo isso no mundo inteiro", disse Castro.

Sobre as datas comemorativas, como Natal e Réveillon, o governador afirmou que trabalha em parceria com o prefeito da cidade, Eduaardo Paes (PSD). "Eu estou fazendo tudo isso em uma grande parceria com o prefeito Eduardo Paes (PSD) e nós, com certeza, decidiremos juntos toda essa questão do Réveillon, Copacabana, Natal, árvore da Lagoa. Está nos nossos planos que tudo isso aconteça", finalizou o governador.

Antes do governador do Rio de Janeiro, o prefeito da cidade de São Paulo Ricardo Nunes (PMDB) também se mostrou otimista com o quadro de imunização e afirmou que o Réveillon e o carnaval podem acontecer.

“A vacinação está acompanhando. Nós passamos de 7 milhões de doses de vacinas na cidade de São Paulo, com 56% da população eletiva já vacinada. A princípio, a cidade terá Réveillon, terá carnaval”, disse o prefeito de São Paulo.

Variante Delta do coronavírus é identificada em SP

Na noite desta segunda-feira (5), a prefeitura da cidade de São Paulo identificou o primeiro caso da variante Delta do coronavírus. Trata-se de um homem de 45 anos que está isolado em uma UTI. A família e todas as pessoas que tiveram contato com o paciente também estão sendo monitoradas pela Saúde do município.

A Organização Mundial da Saúde e os primeiros estudo do Imperial College London apontam para o fato de que a variante Delta deve se tornar dominante no mundo todo. Ela é a responsável pela segunda onda que varreu a Índia e também o Reino Unido. Atualmente, a cepa indiana é dominante em ambos os países.

Além do Brasil, Reino Unido e Índia, a Delta já foi identificada em mais de 90 países ao redor do mundo, entre eles, China, em alguns países do continente africano e parte do Sul da Ásia.