A Corregedoria Nacional do Ministério Público pediu que 11 procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro sejam demitidos. As informações são de Thayná Schuquel, no Metrópoles.
Eles são acusados de publicar informações sigilosas de uma investigação que tinha como alvo o ex-senador Edison Lobão e seu filho, Márcio Lobão, além de Romero Jucá, também ex-senador e ministro de Michel Temer. Todos pertencem ao MDB.
O plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) anda vai avaliar o caso, ainda sem data. Uma das possibilidades é a conversão da pena em suspensão.
A princípio, Rinaldo Reis Lima, corregedor nacional do Ministério Público, havia pedido a suspensão dos procuradores pelo período de 30 dias. Contudo, ele acatou recomendação de um membro auxiliar da corregedoria para mudar a pena para demissão.
Estão na mira o procurador regional da República, José Augusto Simões Vagos, e os procuradores Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, Marisa Ferrari, Gabriela Câmara, Sérgio Luiz Dias, Rodrigo da Costa e Silva, Stanley Valeriano da Silva, Felipe Leite, Renata Baptista e Tiago Martins.
Grupo desfeito
Eles formavam a Lava Jato no Rio, grupo desfeito depois de alterações promovidas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
No começo de 2021, ele determinou que os integrantes da força-tarefa fossem incorporados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).