“Não terei o mesmo destino de PC Farias”, diz Joice Hasselmann

A deputada comparou seu caso com o do tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor, assassinado em condições misteriosas em 1996

Fotos: Reprodução/SBT e Claudio Versiani/Divulgação
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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) não se convenceu do resultado das investigações da Polícia Legislativa da Câmara, que não constatou “quebra de segurança” no prédio funcional onde ocorreu o suposto atentado contra ela.

“Polícia Civil fez agora longa perícia no meu apartamento com o que há de mais moderno em investigação. Também recolheu materiais para análise. Essa investigação vai até o fim. A PC também viu as falhas de segurança do prédio. Não existem câmeras de segurança nas escadas e entradas dos apartamentos”, tuitou Joice, nesta terça-feira (27).

Em outra postagem, a deputada comparou seu caso com o do empresário Paulo César Farias, tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, assassinado em 1996.

“Já disse com todas as letras que isso não é coisa de amador, mas de profissional. Ninguém entraria na casa de uma parlamentar para agredi-la dando 'tchauzinho' para a Câmera do térreo ou do elevador, tendo tantos pontos cegos no prédio. Não terei o mesmo destino de PC Farias”, acrescentou.

Joice encerrou afirmando: “Vou até as últimas consequências. Entregarei meu sigilo telefônico (que já estava à disposição) para as polícias. Faço questão que os delegados vejam as mensagens. Outros boletins de ocorrência e notícias-crime serão feitos essa semana. É muito material que está sendo levantado”.

https://twitter.com/joicehasselmann/status/1420072601414782982
https://twitter.com/joicehasselmann/status/1420072608201052160

PC Farias

Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, foi um empresário alagoano que ganhou notoriedade por atuar como chefe de campanha e tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

PC se envolveu no escândalo de corrupção que derrubou Collor e acabou fugindo do país. Ao retornar ao Brasil, foi assassinado em condições misteriosas em 1996, em Maceió.